Desenhar
sempre.
Meu
(e do homem) mais antigo hábito(?!) em arte.
Lápis,
papel, mão solta a correr sobre ele, delicada, vigorosa, titubeante, certeira,
indecisa...
Como
estudo, como anotação, como trabalho definitivo, ou simplesmente apenas gesto
impensado, fluido.
É
a minha maneira mais simples, prazerosa e descompromissada de executar, de
manifestar minha expressão.
Aí
estão alguns.
E junto ao Domingo de manhã uma anotação
de Bernardo Soares (Fernando Pessoa) do
Livro
do Desassossego para casar-se com este desenho.
Cassiano Pereira Nunes
São Paulo, 2012
Cassiano Pereira Nunes
Parque, 2012
Cassiano Pereira Nunes
Esquina, 2013
Cassiano Pereira Nunes
Goyesca, 2013
Cassiano Pereira Nunes
Noite, 2014
Cassiano Pereira Nunes
Nice, 2014
Cassiano Pereira Nunes
Domingo de manhã, 2014
Escrevo num domingo, manhã alta, num
dia amplo da luz suave, em que, sobre os telhados da cidade interrompida, o
azul do céu sempre inédito fecha no esquecimento a existência misteriosa de
astros...
É domingo em mim também...
Também meu coração vai a uma igreja que
não sabe onde é, e vai vestido de um traje de veludo infante, com a cara corada
das primeiras impressões a sorrir sem olhos tristes por cima do colarinho muito
grande.
Bernardo Soares
Cassiano Pereira Nunes
Aquela manhã, 2014
Cassiano Pereira Nunes
Quase tarde, 2014
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